Um ano que são muitos

"- Estou cansado(a)!" Frase tantas vezes dita e ouvida nesta época e sempre atribuída ao fato de estarmos chegando ao fim de 12 meses de um ano atípico com Copa do Mundo, eleições, alegrias e aborrecimentos. Ah, 2014... Acho que vivemos vários anos em um, vários dias em cada 24 horas. Tempo sempre insuficiente para tantas emoções entre alegrias, frustrações, gritos de gol e choro de derrota. Divergências. Esquerda, direita, centro, em cima do  muro. Amizades por um fio. Canso só de pensar. Mas, se o ano são muitos e os dias também, a vida segue sem compasso de espera em direção ao novo que sempre se revela naquele último dia dos 365 em que Drummond, Quintana e palavras pulam das páginas para dizer que existem receita e esperança no que se inicia. Estou cansada e não acho tão ruim, sinal de que faço e recebo muito nesta e desta vida. Sou grata. Que os ponteiros virem logo, que o novo se revele e que 2015 seja tudo aquilo que muitos anos em um não conseguiram ser. 

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