Postagens

Mostrando postagens de maio, 2012

Acabou, você me faz feliz

Uma  pessoa tinha terminado  um relacionamento  e perguntei o que tinha acontecido. Ela me disse que o "ex" falou que não dava mais e justificou que no tempo que passaram juntos ele  tinha ido a lugares que nunca pensou, se divertido muito e sido feliz, enfim, estava na hora de voltar a velha vida. Como assim?  Pensei logo que ela tinha mesmo que se desculpar por fazer o outro feliz. Que absurdo! Como tirar uma pessoa do mesmo e apresentá-la ao novo? Esse motivo de término de relacionamento é inédito, pelo menos para mim. Já vi gente terminar por causa de traição, por desamor e até excesso de amor, por precisar se dedicar aos estudos e até mesmo por causa do trabalho... mas,  por  felicidade? Essa desculpa é tão nova como é antiga a busca de ser feliz, seja sozinho ou com o outro. E cá pra nós, ela é tão furada, que só podia mesmo resultar em  uma boa dose de arrependimento.  Por isso, quem não queria ser feliz voltou correndo para aquela que é, pelo menos no momento, a caus

Mãe

Está chegando aquela data comercial/afetiva que todo mundo adora: o dia das Mães. Correria para comprar presente...Na minha opinião o maior presente é a própria maternidade que é exercitada até por quem não tem filhos biológicos. O amor maternal, a atitude maternal , a gente tem desde sempre. Exercitada quando acolhemos amigos chorões, adotamos o outro como filho e prometemos protege-lo. Até mesmo aquele animalzinho que ensina o amor incondicional é um exercício diário... Absurdo? Absurdo é não amar, é ter filhos e não saber ser cúmplice, é não criar laços e passar a vida em branco, preocupada com o ter e deixar o sentir para segundo plano. Minha ideia de maternidade é essa. Um ótimo dia das mães para quem é mãe e para quem se sente.

Afetividade

Estava conversando com uma amiga sobre dar colo e quantas vezes as pessoas exigem que a gente sempre esteja disposta a ser o sorriso e o alto astral em relacionamentos. Dizem que aquilo que sobra em nossa casa, com certeza falta em alguma outra. Afetividade também. Às vezes, começamos com tanta afetividade e ombro amigo, que se não renovamos o estoque vão-se os dedos e todos os anéis. É preciso se amar um pouco mais e ter uma fase um pouco egoísta para também poder se dar. Acho que é por isso que de vez em quando, aquela pessoa sempre e super alto astral se torna sombria e ninguém entende nada. Não se pode exigir que se doe o que não se tem suficiente. Não é egoismo, é sobrevivência. Isso não é gostar menos do outro porque tudo na vida também é um via de mão dupla. Respirar, recarregar e amar sim o outro como a si mesmo, começando pelo mais óbvio, por si.