Ainda quero ser quando eu crescer...

Quando  eu era pequena não tinha muita noção do que queria ser quando crescesse  Sei que em algum momento tive uma  atração por máquinas  de escrever.  Nem vou falar da tentativa de ser musical e aprender a tocar violão. Nunca quis ser médica, advogada.... Nunca parei mesmo para pensar nisso. Se a vida leva a gente, acabei me deixando  levar.  Fui me levando e me deixando levar, às vezes empurrada, carregada e em outras com pressa e a passos largos.  Acabei em uma redação onde se exerciam palavras, em uma época em que globalização era só uma tendência  e conseguíamos viver sem telefones celulares, internet e afins. Um mundo que girava bem mais devagar do que a velocidade 4G e era bom. Hoje tudo é muito rápido.  O pensamento chacoalha. Ruim ser tão depressa. Acho que sempre quis mesmo ser  feliz, objetivo básico de quem vive. Só que a gente cresce também  muito rápido e em alguns momentos o feliz é um pouco colocado de lado porque é mais fácil carregar tristezas  quando só  é preciso  se abastecer de alegria. E a gente cresce em um mundo de crianças, depois em um mundo de jovens e de repente estamos crescendo em um mundo de adultos. Experiência. O que você quer ser quando crescer? Oportunidade. O que você quer ser quando crescer? Lugares que me pertençam. O que...? pessoas.  No fundo quero continuar com a interrogação porque ainda não terminei o que comecei lá atrás quando  nem sabia se queria ser e era.  

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A gentileza de Helena Bortone

Ano Novo

Acontecimento