Aos amigos que nos mantêm como somos
O tempo passa e procuro me manter como sou. Melhor em algumas questões, em outras, nem tanto. Eu mesma. E a minha fórmula é simples: amigos, amigos, amigos. De todas as idades, credos, profissões. Com todos os temperamentos e histórias de vida. Zangado, irônico, fútil, profundo, intelectual, sabe tudo, frustrado, conquistador e, às vezes, tão chato que é alvo da campanha "abandone esse amigo". O que não faço, é claro. Feliz, realizado, amigo dos amigos, simpático, querido, festeiro, viajante, o que abre as portas e o que sabe ouvir. Amigos. Fórmula simples, que nos permite ser, nos momentos em que também nos enquadramos em qualquer das categorias anteriores. Às vezes, me fazem chorar, em outras, enxugam as lágrimas. Não são grupos, não andam em bando, não se alinham pela idade. Também têm seus amigos. Estão cada um em seu canto, perdidos em algum lugar do mundo. Se estou na comédia, estão no drama. Se estou na infância, estão na maturidade. Se estou reflexiva, estão e