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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Aos amigos que nos mantêm como somos

O tempo passa e procuro me manter como sou. Melhor em algumas questões, em outras, nem tanto. Eu mesma. E a minha fórmula é simples: amigos, amigos, amigos. De todas as idades, credos, profissões. Com todos os temperamentos e   histórias de vida. Zangado, irônico, fútil, profundo, intelectual, sabe tudo, frustrado, conquistador e, às vezes, tão chato que é alvo da campanha  "abandone esse amigo". O que não faço, é claro. Feliz, realizado, amigo dos amigos, simpático, querido, festeiro, viajante, o que abre as portas e o que sabe ouvir. Amigos. Fórmula simples, que nos permite ser, nos momentos em que também nos enquadramos em qualquer  das categorias anteriores. Às vezes, me fazem chorar, em outras, enxugam as lágrimas. Não são grupos, não andam em bando, não  se alinham pela idade. Também têm seus amigos.  Estão cada um em seu  canto, perdidos em algum lugar do mundo.  Se estou na comédia, estão no drama. Se estou na infância, estão na maturidade. Se estou reflexiva, estão e

Para Gabi

Para todas as pessoas que cresceram juntas, em algum momento, e são companheiras de viagem.   Que são pais, filhos ou apenas amigos. Que enfrentam destemidos a aventura de viver. Para Bernardo e Gabriela, razões do meu existir. Em especial para Gabi, porque é seu aniversário . Daqui a alguns dias, Gabi faz 22 anos. Como o tempo passa rápido filha, ele corre e por isso a gente tem que aproveitá-lo ao máximo. Tenho o privilégio de ter você em minha vida. Aliás, de ter você e seu irmão, verdadeiros presentes. Ter você na vida é privilégio para poucos, porque você é desse tipo de pessoa que se leva para sempre. Que se conquista uma vez e que não se pode perder. Como todo mundo é feita de altos e baixos, sorrisos e lágrimas, mau humor e alegria. Acima de tudo, é especial porque sabe ajudar o outro a crescer e a se tornar mais gente sem exigir nada em troca. Não faz da amizade uma competição, mas uma lição. Você me ajuda, desde que nasceu, a ser melhor e mais humana. Me ensina muitas cois

Amar

Engraçado  o tema amor. Sempre polêmico. Recentemente  assisti ao documentário “José e Pilar”, do diretor português Miguel Gonçalves Mendes, sobre o escritor José Saramago e sua segunda mulher, Pilar del Rio. Ouvi várias opiniões. Particularmente achei lindo, sobre sentimentos e palavras. Para refletir sobre o que nos propomos nesta vida, nossa agenda cotidiana e cheia de compromissos, da necessidade de se compartilhar e, às vezes, emprestar, só emprestar, as rédeas de nossa vida para outra pessoa.  Ser casal. Não precisa ser um escritor famoso, morar numa ilha na Espanha. Pode ser o verdureiro, o arquiteto, o jornalista e, até mesmo, quem prefere mesmo é cuidar da casa. É necessário ser gente, isso é essencial. Ser gente nos permite essa reflexão sobre o amor que nos move ao encontro um dos outros e aos desencontros também. Quantas vezes nos apaixonamos nesta vida? Quantas vezes a adrenalina corre  e o coração bate forte? Em que momento a  paixão vira amor? Quando o amor vira amor? Qu